NOSSOS ARTIGOS
Hoje acordei e deparei com o terrível espanto da possibilidade da finitude, um sentimento estrangeiro, em minha singularidade, uma angustiante saudade do ‘não sei o quê’, ou será que sei, sei lá… uma melancolia com ares de partida, o medo de não estar no centro daquilo que acredito ser inapelavelmente ‘eu’, e agora?
Não me reconheço, onde está a sensível fortaleza que aprendeu sobreviver nas conscientes e inconscientes defesas das dores existenciais? Ruiu? Recuso-me a crer…
Será pressentimento, medo, constatação ou simplesmente a compensatória necessidade de carinho, de aconchego, o ‘porto seguro’ das inquietações, ah maldita e defensivista racionalidade que não me permite ser frágil ou até mesmo forte para olhar de frente à finitude, ou seria a sadia irracionalidade que dá vazão nos momentos de intensa angústia? A sucessão de perguntas revela aquilo que sempre me recusei pensar, ou seja, – a finitude, as inquirições descortinam a escuridão das égides ilusórias, das supostas intenções da eterna longevidade, da imortalidade do imperioso e não renunciante ‘EU’.
Somos criados e desejosos para vida, mas, como bem diz Martin Heidegger – o Homem é um ser para morte, pois vive para suas angústias, seus medos e desconhecimentos, contudo, o impulso vital, em sua dominância, ser decrescente, e, a despeito da esperança existencial ser intrínseca para a vida, morremos um tantinho a cada ínfimo instante.
Nesta perspectiva, fico a pensar – não será o homem pura incoerência, pois, fala o que não deseja ao mesmo tempo em que, geralmente, declina ou não manifesta o que sente, assim, se mostra forte para não revelar sua fragilidade, um recorrente e imperioso simulacro de ‘vencedor’, realmente e estupefaciente viver é uma aventura de precedentes e imprescindíveis superações e incongruências!
A morte significa e inspira a vida, esta assertiva, em sua aparente incoerência, pode ser compreendida por revelar a incessante determinabilidade do instinto de preservação da vida, afinal, o medo da morte, da finitude, da dissolução do ‘eu’, faz do pretenso sujeito um recorrente inconformado, um cavaleiro errante, um quixotesco burlante da morte, assim, o homem em sua errática existência olha para vida se cuidando da morte, sem compreender que a morte e a finitude são as maiores aliadas da possibilidade do bem viver, se não ‘bem’, no mínimo mais duradouras e menos renunciantes. Conhecer e dar ciência a maior parte de nós pode representar ocupar e mobiliar alguns ‘cômodos’ da mente, muitas vezes insondáveis por pura incapacidade de compreender e aceitar os tácitos ciclos do possível autoconhecimento.
Pode haver maior violação a vida do que não reconhecer as limitações e a finitude? Sim! Renunciar a vida por suscitar a quimera da idealização de um ser ilimitado, e, do ilusório triunfo frente à finitude.
Não há novo ciclo de vida sem a morte do anterior!
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