NOSSOS ARTIGOS
A ONU (Organização das Nações Unidas), no fim de 2007, definiu todo 2 de abril como sendo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, quando cartões-postais de todo o planeta se iluminam de azul — no Brasil, o mais famoso é o Cristo Redentor — para lembrar a data e chamar a atenção da mídia e da sociedade para o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
A Lei 12.764 de 27/12/2012 determinou que a pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. Deixando claro que a Lei é federal, portanto, vale em qualquer lugar do Brasil. Consequentemente, isso muda muito como as pessoas com TEA devem tratadas.
Inclusive, poucos sabem, mas discriminar uma pessoa com autismo é crime.
Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, é uma alteração do sistema nervoso central que nasce com o indivíduo e vai acompanhá-lo por toda a sua vida e não é evolutiva.
Muitas vezes os sinais característicos do autismo não são percebidos nos dois primeiros anos de vida, apesar de a criança nascer com o transtorno.
As funções neurológicas alteradas no autismo provocam alterações comportamentais.
O diagnóstico precoce tem um papel importante no tratamento das crianças com transtorno do espectro autista (TEA), uma vez que estudos mais recentes apontam que quanto mais cedo a intervenção for iniciada, melhores oportunidades de desenvolvimento serão dadas a essas crianças. Então fique atento a algumas manifestações que as crianças pode apresentar e se ela exibir alguns destas abaixo procure um médico pediatra, psiquiatra ou neurologista pediátrico para uma avaliação.
Limitação na reciprocidade emocional e social, com dificuldade para compartilhar interesses e estabelecer uma conversa:
Limitação nos comportamentos de comunicação não verbal usados para interação social, variando entre comunicação verbal e não verbal pouco integrada e com dificuldade no uso da gestos e expressões faciais;
Dificuldade em iniciar, manter e entender relacionamentos, com variações na dificuldade de adaptação do comportamento para se ajustar nas situações sociais, compartilhar brincadeiras imaginárias e ausência de interesse por pares.
Padrões repetitivos e restritos de comportamento, atividades ou interesses.
Movimentos motores, uso de objetos ou fala repetitiva e estereotipada (estereotipias, alinhar brinquedos, girar objetos, ecolalias);
Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a padrões e rotinas ritualizadas de comportamentos verbais ou não verbais (sofrimento extremo a pequenas mudanças, dificuldade com transições, necessidade de fazer as mesmas coisas todos os dias);
Interesses altamente restritos ou fixos em intensidade, ou foco muito maiores do que os esperados (forte apego ou preocupação a objetos, interesse preservativo ou excessivo em assuntos específicos);
Hiper ou Hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesses incomuns por aspectos sensoriais do ambiente (indiferença aparente a dor/temperaturas, reação contrária a texturas e sons específicos, fascinação visual por movimentos ou luzes).
Os sintomas devem estar presentes precocemente no período do desenvolvimento, porém eles podem não estar totalmente aparentes até que exista uma demanda social para que essas habilidades sejam exercidas, ou podem ficar mascarados por possíveis estratégias de aprendizado ao longo da vida.
Esses sintomas causam prejuízos clínicos significativos no funcionamento social, profissional e pessoal ou em outras áreas importantes da pessoa.
Não existe exame para detectar o autismo! O diagnóstico é clínico, observando características do desenvolvimento, comportamento, habilidades emocionais, sociais e cognitivas. Logo após o diagnóstico é necessário que o quanto antes sejam iniciadas as intervenções, para que o autista tenha uma melhor qualidade de vida. Não se trata autismo com medicação! Nenhum sintoma irá reverter nenhum sintoma autístico. Em alguns casos específicos, é necessário uso de medicação para tratar alguma condição que possa coexistir, como ansiedade, depressão, dificuldade de concentração, agressividade, autoflagelação. Nas primeiras tentativas será trabalhar esses sintomas com uma boa terapia e, caso não tenha sucesso, a medicação é a última opção.
É muito importante que o autista entenda seu próprio funcionamento, assim ele também pode explicar para os outros o que acontece com ele, isso pode melhorar seus relacionamentos, pode entender que nem sempre é o outro responsável por seus incômodos, ou seja, ele pode estar mais sensível aos estímulos... Passar a não culpar os outros pelas suas crises. Assim quando percebe que está começando a ficar sobrecarregado, pode usar alguma técnica como ficar quietinho, sozinho por um tempo, ficar no escuro, fazer stims (estereotipias – movimentos repetitivos), usar estímulos bilaterais que podem ser por áudio ou pelo tato (apertar o gordinho da mão ou o braço, um de cada vez).
O diagnóstico em pessoas do sexo feminino é mais difícil quando os sintomas não são tão evidentes exteriormente. Em geral são vistas como meninas tímidas, inteligentes, preguiçosas, de gênio difícil. Elas conseguem camuflar as dificuldades sociais, pois aprendem observando o comportamento das outras meninas. Na adolescência e vida adulta as dificuldades são mais evidentes, mas são diagnosticadas equivocadamente como depressão, ansiedade generalizada, bipolaridade.
Dizem que o autista não tem empatia, mas eles podem ter muita! A sua dificuldade, como a de todo mundo, é conseguir compreender o mundo do outro e como cada um se sente diante de uma situação. Algumas coisas podem ser bobas para uma pessoa, mas para outras não. E a empatia é isso. Não é enxergar pelo nosso ponto de vista, e sim enxergar com os olhos dos outros.
O laudo é importante, pois assim o autista tem o direito de ter um atendimento especializado em todos os ambientes, principalmente na escola, onde os professores precisam ensiná-lo de uma forma que ele possa aprender. A competência de um professor se mostra muito mais quando ele consegue ensinar um aluno com dificuldades, cumprindo assim com sucesso sua missão. É necessária uma orientação específica nas escolas para que estas crianças sejam inclusas conforme sua necessidade. Na escola os autistas têm direito a adaptação na hora da prova, adaptação no ensino e/ou material, profissional de apoio escolar (sem custo adicional para a família), no vestibular tem direito a cota para PCD (pessoa com deficiência).
Por tudo isso é importante que, nós sociedade, saibamos que o cérebro do autista funciona de uma forma diferente. Não melhor nem pior do que dos outros, é apenas diferente. Todos somos únicos! Cada um com seu jeito, suas dificuldades, suas habilidades, suas emoções, seus dons e talentos... Infelizmente vivemos em uma sociedade que estipula padrões do que é ser normal e discrimina todos aqueles que fogem desde padrão. Isso não é legal, estou falando ‘legal’ literalmente no sentindo de infringir a lei. Ninguém é obrigado a gostar do jeito do outro, mas tem a obrigação de respeitar.
Vamos desenvolver um novo olhar para os autistas, aprendendo a focar nas suas potencialidades e a lidar com suas dificuldades, pois assim estaremos verdadeiramente sendo inclusivos.
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