NOSSOS ARTIGOS
DIA DA ESCOLA
O dia da escola foi criado com o intuito de homenagear esta instituição tão importante para a nossa sociedade para a formação e odesenvolvimento dos indivíduos.
De acordo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), a escola possui a função social de formar cidadãos. Segundo o artigo 22:
“A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Em outras palavras: o papel da escola compreende preparar seus estudantes para as mais diversas demandas sociais.
Dessa forma, a escola, enquanto instituição formadora, também deveria desempenhar o papel de:
Ajudar a desenvolver o pensamento crítico do aluno, ensinando-o a se posicionar socialmente e politicamente.
Ajudar o aluno a desenvolver habilidades socioemocionais.
Ensinar o aluno a desenvolver suas percepções de mundo.
Ensinar ao aluno seus direitos e deveres com a sociedade.
Formar cidadãos capazes de transformar a sociedade e torná-la mais justa.
Instruir o aluno para que ele consiga construir uma boa carreira no mercado de trabalho.
Isso é o que está no papel, mas o Instituto Ami gostaria, neste dia, de ampliar um pouco mais essas definições convidando a todos a uma reflexão do que realmente esperamos da ESCOLA e o que ela tem nos oferecido.
Se pudéssemos comparar a ESCOLA com a apresentação de uma peça de teatro, assim como esta, acreditamos que por de atrás das cortinas, há um forte movimento dos protagonistas para que o desfecho seja o melhor possível para o sucesso ser atingido. Porém, apesar de todos os esforços para alcançar o sucesso, percebemos que ainda existe um longo caminho a trilhar para que nossas escolas ofereçam uma educação libertadora. Muitas delas ainda permanecem com o espírito de rebanho que torna o ser obediente, que limitam e consomem o que vem pronto e imposto, não critica e não constrói novos valores. A escola precisa ser mais do que uma educação livresca, formadora de eruditos, mas sim um meio de transformação e de superação da cultura vigente.
Muitas motivações e interesses ocultos, presentes em nossa sociedade e governantes, mascaram o que para muitos são valores absolutos, verdades estabelecidas, presentes em conceitos como bem, mal, verdade, ética… Tais motivações e interesses levam as pessoas a atuar de maneira a concordar e se comportar a partir de princípios sem verdadeiramente entender, avaliar e refletir se concordam ou não com o que representam, para então se posicionar.
As escolas precisam ser um espaço que motive os estudantes a fazerem escolhas mais assertivas e inovadoras e, com isso, se tornarem quem potencialmente podem ser, sem que tais elementos sociais as limitem a somente compor parte do rebanho.
Não precisamos de uma escola que prepare as pessoas somente para o mercado e ao que o estado e a sociedade esperam delas, ou seja, deixando-as leais a princípios, regras, comportamentos e ações ansiadas por quem lidera e decide o caminho do rebanho, pensando apenas em seus interesses.
Carecemos de uma escola que busque o desenvolvimento humano a partir do aprimoramento pessoal, na busca pelo novo e crescimento real, levando os aprendentes a pensarem “fora da caixa”.
Necessitamos de uma escola que promova a competência de articulação de diálogo, elemento fundamental para o crescimento humano, assim como ensine realmente uma leitura consciente, não apenas para adicionar novos saberes, mas para também suscitar diálogo entre o leitor e o escritor, excitar a imaginação e criar pontes para que as pessoas cresçam.
Para Nietzsche, em sua filosofia, a vida depende da vontade de potência, ou seja, de acumular forças, o que neste sentido infere tanto o aspecto físico quanto o intelectual, a instrução e o estudo, o acesso à cultura, a leitura. Somos potenciais seres humanos que, dependendo dos caminhos, escolhas, leituras, relações que travamos com as pessoas e com o mundo, podemos (ou não) realizar aquilo que temos dentro de nós como potência.
Nietzsche afirma, ainda, que a escola precisa se arriscar, cultivando e promovendo uma cultura de experimentação, onde arriscar não seja a exceção, mas a regra, na qual os educadores, por sua vez, não sejam apenas reprodutores de informação, mas mestres e artífices de si mesmos e de seus alunos, atuando com disciplina e paciência, elementos fundantes do saber bem-acabado, profundo, instigante e transformador.
É inevitável que os valores que estão presentes na nossa sociedade reflitam na educação escolar. Desta forma a escola precisa pensar e encontrar caminhos de como encarar todo o aparato tecnológico, esse acesso imediato de informações que estimulam no indivíduo respostas rápidas e superficiais. Como formar indivíduos autônomos, criadores, livres pensadores? Como incitar nesse indivíduo uma força afirmativa de vida? O que constatamos hoje é uma” industrialização” dos nossos saberes, do nosso pensar.
O que impera hoje na nossa sociedade são redes sociais que enclausuram o livre pensar, criando uma moral de rebanho onde poucos se sentem livres a permanecer originais em suas ideias. Uma cultura de demasiadas exposições pessoais, onde poucos se atrevem revelar-se o que são. A procura pela aceitação como caminho para a felicidade, mas o que vemos são pessoas cada vez mais infelizes. Assim, presenciamos gerações inteiras seguindo verdades que lhes chegam prontas e valoradas por uma sociedade culturalmente decadente. O “eu quero” do homem livre e senhor de si é substituído pelo “eu devo” de uma cultura de massas que impõe valores pré-estabelecidos.
Indagamos, como educadores estamos cumprindo um papel ativo para a construção de novos valores? Qual papel estamos exercendo nas salas de aula? De orientador de alunos críticos ou mantenedores de valores? Críticos, ativos, ou passivos, conformados e conformistas? Estamos preocupados em, além do preparo desses jovens para uma vida profissional, também com uma formação autêntica, estimulando as tendências de cada um? Debatemos sobre o sentido e o valor da vida de nossos estudantes?
O Instituto Ami acredita que a escola precisa ser um espaço que propicie aos alunos condições e ferramentas para que possam ser indivíduos livres e reflexivos. Que desenvolva alunos aptos à criação de novos valores, estimulando e respeitando suas individualidades e diferentes aptidões e possa propiciar às crianças e jovens a competência e força de “tornar-se” o que se é. Porém isto não deve ser compreendido como tornar-se algo que é pré-determinado, pronto, mas alguma coisa que se constrói e destrói; o vir-a-ser na atuação de nossa relação com o mundo e principalmente com nós mesmos.
Mudar valores e cultura não é um processo fácil, mas dada a importância da ESCOLA no desenvolvimento e na vida das pessoas e da sociedade, se faz necessário que, não só na data de hoje, possamos refletir e repensar a ESCOLA
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